quarta-feira, 4 de novembro de 2009

28 de Outubro, Fortaleza, 1h

O Cine SESC Severiano Ribeiro chamava a atenção de quem passava pelo centro de Fortaleza esta noite. Um pedaço da França aterrisou no Brasil. As cores vermelha, azul e branca da bandeira francesa iluminavam a fachada do cinema e as músicas de Edith Piaf ajudavam a recriar a aura parisiense para a abertura oficial da Mostra do Cinema Francês Contemporâneo.

A cerimônia teve início às 19h30. A Diretora Regional do SESC Ceará, Regina Leitão, recepcionou o público e falou das ações da Instituição na área de cultura. Regina Leitão ressaltou que o objetivo da Mostra vai além da experiência cinematográfica francesa, possibilitando o diálogo entre artista e público.

Logo depois, Aurea Vieira, Coordenadora do Comissariado do Ano da França no Brasil, agradeceu o apoio e o acolhimento do SESC para a realização do evento e, especialmente, do SESC Ceará por devolver ao povo de Fortaleza o Cine SESC Severiano Ribeiro.

Brigitte Veyne, Adida Audiovisual da Embaixada francesa, lembrou que a Mostra traz filmes que registram a visão da França atual por meio de seus autores e que esta iniciativa possibilita a melhor compreensão da cultura e da sociedade francesa pelos brasileiros. Brigitte disse acreditar que o Ano da França no Brasil não terminará junto com as comemorações no dia 15 de novembro. “É apenas o começo de um relacionamento maior entre os dois países”, disse.

Finalmente, o Diretor do filme A França, Serge Bozon, foi chamado ao palco para apresentar seu longa. Trata-se da história da jovem Camille que descobre a verdadeira França quando, disfarçada de homem, parte para o front de guerra a procura de seu marido.

Serge revelou sentir-se extremamente honrado por ter seu filme exibido no Cine São Luiz. O diretor contou que conhece muitos cinemas no mundo inteiro, mas que nunca tinha visto um tão lindo. Quanto a expectativa sobre a recepção de seu filme pelo público, Serge disse que estava um pouco ansioso para descobrir como as pessoas iriam reagir, mas que sabia que um longa autoral não agrada facilmente.

Após a exibição, a plateia aplaudiu muito o filme, contrariando as expectativas de Serge e celebrando A França.

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